O questionamento é constante. Indeterminado pelos evocamentos do Outro, apenas reconhece o Ego, com o seu poderoso rugido, a sua voz como uma flecha incandescente percorrendo cada interstício da mente... não são precisas balas para O matar. ou orgasmos para O saciar. O seu combustível brota da (quase) cópula entre insanidade e sabedoria, da inevitável constatação da ordem pela desordem, do branco pelo negro. Mas como pode ser bela a noite...
Esperamos o comboio chegar com o nascer do dia, com o nascer da regularidade. Cada um ainda digere a noite e a sua voluptuosa melodia, lançámos loucas perguntas e retornaram algumas respostas, com o seu peso entorpecendo os nossos corpos... o Leão adormece no nosso leito, a sua respiração lembrando-nos que regressará mais uma vez, até ao frágil Homem cruzar o abismo do tempo e do espaço...
6 comentários:
Sabe bem estar de voltar!
Beijo.
*de volta
É uma pena não te dedicares mais a isto...
Dark kiss.
P. S. Visita: Nova Águia, o blogue da revista.
Belo poema! Uma intensidade... mesmo bom!
Numa intensidade de fazer arrepiar.
belas palavras e tão intensas quanto se deve imaginar ou conseguir pensar...
Massive!
Encontrei os teus textos por acidente, como acontece tanto na internet. felizes acasos. são um clarão. obrigado.
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