Entre estas quatro paredes vazias, o meu corpo repousa nas frias lajes do chão. A solidão já não só habita interiormente. Como sangue, esta jorra dos meus poros formando um dique dentro do quarto, até rebentar pela janela, e os vidros gritarem pela noite fora. Chove solidão. Lá fora, ouvem-se os seus choros tristes, e cá dentro caem lágrimas de compreensão.
No tecto há um buraco que cresce a passos largos. Vejo a escuridão de um céu sem estrelas. A minha mente viaja até encontrar a Náusea. E depois o Nada.
merda de buracos que nos comem
9 comentários:
este é um sentimento tão universal q por vezes sentimos vergonha de o assumir. gostei da forma cm falaste da solidão. beijo*
É maravilhosa a forma como consegues fazer os sentimentos transbordar da pessoa para o mundo, e fazer do mundo uma unidade com ela... Adoro a forma como escreves - venho aqui sempre que ligo a internet na esperança de ler mais um texto de qualidade.
Beijinhos doces*
merda de fome que abre buracos que nos come.
fep
solidão. que merda de gótica me saíste, cabra.
a tua boneca ;)
realmente montas as coisas de uma maneira diferente, bruta, talvez.. mas eu gosto bastante, mesmo.
a solidão afecta todos, e tu demonstraste-a aqui de uma forma brilhante :]
beijo *
(e obrigado pelas visitas ao meu blog)
há sempre frases que se destacam nos teus textos, palavras que criam verdadeiros cenarios de expurgaçao, como os vidros que gritam pela noite fora
:)*
Aqui também se escreve o tempo entre os textos, para eles virem cheio de força!? Resulta...
gostei.
mas sabes cada vez mais vejo que as 4 paredes envolvem muita gente...
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