Gostava de ter visto os pandas nas montanhas e enveredar numa aventura de tesouros perdidos, animais perigosos e amores selvagens.
Quando os últimos raios de sol se deitam, sinto sempre arrepios, arrepios que me atraem, para junto da noite, dos seus cheiros, dos seus encantos e segredos, quando encontrarei a tua mão?
Às vezes é díficil ser eu sem distorcer o eu. O intocável eu acaba por ser comido pelos outros eus e todos querem ser eu. É díficil ser-se eu.
E quando eu tocar o tecto do céu, serei rainha dos tempos e farei da humanidade uma tempestade passageira. Porque quem não ama, não pode ser amado. E nem o sol fará sorrir a chuva...
O coração solitário daqueles que não ouvem continua incompreendido. Paira à minha frente para sempre, numa dança surda a preto e branco. Ninguém vê.
Shh, não digas nada. Viajámos anos luz para chegar tão longe. E ninguém mais nos fará regressar, só nós mesmos. Cada pedacinho de memória aqui na minha mão. Para ser só isso, lembrança. Esconde-me de mim.
Sim, sou louca... e os pássaros voam!
2 comentários:
a loucura são palavras perdidas.
ele
revejo-me nas tuas "palavras perdidas" (trocadilho) :P.
beijo*
(venho visitar-te sempre)
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